1. |
Intro - Ayuasca
00:46
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(Instrumental)
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2. |
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Sentindo o vento gélido das florestas que tombaram
Ouvindo o gemido das almas que vagam
No tormento das jovens peles alvas
Empalidecidas
Maldito rito que alucina
Pelos ancestrais obsessores
Corroendo a existência
Maldita seja a possessão
E em minha gélida lápide
Escreva apenas o meu nome
Que a minha alma ainda sangra e que jamais
Vou descansar em paz
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3. |
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Kaiowá o seu sangue derramado nessa terra é o nosso sangue.
Não recuaremos frente às opressões .
Pois a submissão é mais soturna que a morte
Kaiowá, Nem um minuto de silêncio, uma vida toda de luta!
Civilização é a barbárie. Tornou a terra amarga! Farpada!
Pesadas moedas cindem de sangue matter tierra
Pesadas com almas que atormentam, pesadas de sangue e lágrimas.
Kaiowá, Nem um minuto de silêncio, uma vida toda de luta!
seu massacre não se edifica sobre obras do acaso
senão sobre (um projeto de) extermínio de seus opositores
Sentimos a influência de nossa terra e carregamos o peso de todas as suas culpas
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4. |
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Das profundidades orgulhosos kadiwéus! Na noite, saudando a luz da lua,
Ouvindo o canto da minha alma atormentada.
As florestas que hoje cantam “Eyiguayegui” Aos espíritos esquecidos.
As sombras hoje que sussurram temíveis guaicurus –irredutíveis-
As florestas que hoje cantam orgulhosas “Eyiguayegui” jamais se submeter
As sombras que hoje sussurram temíveis guaicurus Clamam: An Indegenous War Black metal Front
Caminhando através das pantanosas sombras de Gô-noêno-hôdi
Para sentir o abraço de eclipse eternal
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5. |
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Na eterna dança da aldeia dos mortos
Com a pintura e o enfeite dos ossos
No rito sagrado das almas Que partem
na negra jornada
Morada das ossadas !
ascenda a negra vela e com o seu sangue conjurar
Ó ancião, inebriado pajé
que evoca os espíritos No funeral
das almas atormentadas dando voz aos mortos,
aqueles que vagam A voz dos esquecidos, que vagaram em inexistência, mesmo em vida
A voz dos que só será ouvida no retumbar da violência
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6. |
O cadaver da civilização
02:42
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No ritual funeral, ao som do eu cadáver
desesperado aos prantos.
No assombro diabólico de seu profano funeral!!
No excremento desta terra farpada
Sou o verme, o cadáver, a chaga que de sua cultura não quer nada
Apenas quero em minha vil solidão, ver erguer-se as lápides de sua traição
Você, que plantou a fome nos campos verdejantes, você que o fez sangrar
Culpe este estereotipo da amargura que insiste em falar
Sou o verme, o cadáver, a chaga, que de sua cultura não quer nada
Verme, cadáver, nada!!
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Brutal Morticínio Brazil
A banda Brutal Morticínio surgiu no ano de 2006 na cidade de Novo Hamburgo, estado do Rio Grande do Sul. O nome da banda originou-se com base em mortes causadas por cristãos na América nos tempos descritos na história como "Descobrimentos - Grandes navegações", bem como suas imposições nas crenças e cultura. ... more
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